Como ganhar dinheiro enquanto viajas
Então queres continuar a fazer dinheiro enquanto viajas né, por isso é que abriste este vídeo. Eu também tinha esse objectivo e por isso criei diferentes fontes de rendimento passivas que me permitem continuar a ganhar dinheiro, mesmo que esteja a viajar, no gym, na aula de yoga, a dormir, … Curioso né? Vamos lá!
Um dos meus objectivos de vida diria que sempre foi poder viajar bastante. E para isso tinha de criar um trabalho que me permitisse fazer isto. Eu criei fontes de rendimento passivas, em que mesmo se não estiver a trabalhar, recebo dinheiro, e neste artigo vou te explicar como.
O que é rendimento passivo?
É o contrário de rendimento activo. Rendimento activo significa que quando trabalhas, recebes. Enquanto o teu tempo for gasto a trabalhar, ganhas dinheiro. O tempo que não despenderes a trabalhar, não recebes. Ou seja, trabalhas, tens rendimento. Não trabalhas, não tens rendimento.
No caso do rendimento passivo, não trocas o teu tempo por dinheiro. Numa fase inicial investiste tempo e dedicação numa determinada tarefa, construindo algo que vai gerar dinheiro a longo prazo, sem grande esforço adicional. Já ouviste se calhar pessoas que metem o seu dinheiro a trabalhar para si, em vez de trabalhar por dinheiro. Pronto, é a diferença entre rendimento passivo e activo.
Exemplificando. Imagina que és condutor da Uber. Enquanto estiveres na estrada a buscar os clientes e levá-los ao seu destino, ganhas dinheiro. Mas quando páras, seja para uma pausa ou para um dia de descanso, deixas de receber. Isto é rendimento activo. Trocas o teu tempo no trabalho por dinheiro.
Agora imagina que abres a tua empresa para ser parceira da Uber. Compras um carro e contratas um motorista. Após esse trabalho inicial de abrir empresa, comprar o carro e contratar o motorista, recebes dinheiro, sem trabalhar activamente para ele. Se fizeres as coisas bem feitas, o teu lucro compensa as despesas que tens (despesas associadas ao carro e à empresa, ao salário do motorista). A ideia é que a tua presença se torna desnecessária. Não precisas de estar no carro juntamente com o motorista para ele andar, não é.
Outro exemplo é escrever um livro. Escreves o livro uma vez, para depois vender cópias ilimitadas do mesmo. Claro que precisas de gastar energia em vendas e marketing, mas à partida não será tão intensivo como escrever o livro. Se tiveres o livro à venda em várias lojas, físicas ou online, ou os dois, se o livro for bom claro, as vendas serão praticamente automáticas. O que quero dizer com isto é, não precisas de estar ali na loja a vender o livro a cada pessoa que passa.
Cria várias fontes de rendimento passivo
Já li uma vez que a maior parte do milionários tem cerca de sete fontes de rendimento diferentes. Por curiosidade, sabes qual é o negócio da McDonalds? De facto vendem hamburguers, mas também têm um negócio multibilionário de propriedades imobiliárias. Ou seja, uma fonte de rendimento é a venda de hamburgueres e outra são os investimentos das propriedades imobiliárias. Mesmo que as vendas dos hamburgueres baixassem, esta perda é compensada pelos outros negócios. E o dono disto tudo não está nem a vender hamburgueres nem a gerir as propriedades imobiliárias que tem não é. Provavelmente está a viajar ou a explorar outras oportunidades para fazer ainda mais dinheiro.
E tu tens de fazer igual. Cria várias fontes de rendimento idealmente passivas. Imagina que tens um apartamento a arrendar por 500 euros por mês. Digamos que isso dá 400 euros no bolso se retirares todas as despesas. Depois tens uma negócio próprio, uma pequena loja online por exemplo que te rende 200 euros por mês. Além disto tens um blog ou um canal de youtube, que permite fazer parcerias pagas com marcas. Isto dá-te 200 euros em média por mês. 400 mais 200 mais 200 já dá 800 euros. É um valor bem fixe. Agora imagina que em vez de um apartamento tens 5 apartamentos. Já te dá 2000 euros. Ou que investes mais tempo no teu negócio conseguindo mais vendas e aumentando o teu lucro de 200 para 500 e depois de 500 para 1000. Assim se calhar já justifica deixares o teu emprego por conta de outrem. É importante perceber que isto leva tempo e dedicação. Nunca será sem esforço ou de um dia para o outro. Agora, na minha opinião vale mesmo o esforço.
As minhas fontes de rendimento preferidas
Neste momento eu trabalho três dias por semana por conta de outrem e uso os restantes dias para desenvolver as minhas outras fontes de rendimento.
Negócio próprio
Um negócio que eu tenho é a minha plataforma Finanças com Ella, este site site e o canal de youtube que estou a fazer crescer. É um projeto que leva tempo. O foco principal nesta fase é criar e partilhar conteúdo. Depois existem muitos modelos de negócio possíveis. Vender ebooks, cursos, workshops, dar palestras, conseguir monitorizar o canal, etc. Agora tenho vendido principalmente coaching financeiro. Um dia quem sabe abro uma loja online seja de produtos digitais ou físicos e também não me importava de criar um software, ou uma app. São tudo possibilidades.
Dividendos
Outra boa fonte de rendimento passiva é investir em ETFs que paguem dividendos. Aqui claro que a quantidade é importante. Podes também pensar em investir em algo mais activo como acções ou p2p lending. Pessoalmente invisto em ETFs acumulativos que reinvestem automaticamente o lucro. Prefiro re-investir, já que não preciso da liquidez.
Propriedades imobiliárias
Arrendar imóveis, seja a estudantes ou uma família, arrendamento de longo prazo, ou de curto prazo, este tipo de investimento é se calhar dos mais comuns. O modelo de negócio é simples. Consegues investir com relativamente pouco capital próprio, e é semi passivo. Digo semi, porque dá sempre algum trabalho. Procurar inquilinos, gerir os inquilinos, resolver problemas que surgam. Deixo aqui um artigo para quem tem curiosidade em saber as vantagens e desvantagens deste tipo de investimento.
Estes são alguns exemplos, porque tens outras fontes de rendimento passivas que podes criar, como por exemplo uma vending machine ou as lavandarias self service. Requer um investimento inicial e depois à partida vai gerar rendimento extra.
Estas fontes de rendimentos dão-me mais flexibilidade e mobilidade e garantem que mesmo estando fora, ou sem trabalhar activamente, não perco rendimento. E depois também não considero que tenha de estar ou 100% a trabalhar ou 0%. Acabo por tentar encontrar um mix entre viajar e trabalhar em que também tento aproveitar certas alturas na viagem para trabalhar, como por exemplo no avião. Isso também é porque gosto do meu trabalho e assim não custa. O que a mim me custa é ter que estar num sítio obrigatoriamente. Cada um com as suas né.