Cinco diferenças surpreendentes entre pessoas ricas e pobres
Sabes as diferenças de mentalidade entre pessoas ricas e pobres? A nossa mente tem um grande impacto no nosso sucesso, sabias? Então será que a razão pela qual não tens sucesso financeiro és tu? É bem possível! E se for o teu caso são excelentes notícias. Quer dizer que está nas tuas mãos mudar. E se queres saber como identificar se és tu o problema e como resolver, se for o caso, este artigo é para ti. Vamos analisar cinco diferenças entre mentalidades ricas e mentalidades pobres.
Os nossos pensamentos têm um impacto grande na forma como agimos e consequentemente, nos nossos resultados. Os pensamentos conduzem aos sentimentos, os sentimentos conduzem às ações, e as ações aos resultados. É interessante ver que as pessoas pobres, ou não tão bem sucedidas pensam e agem de forma muito diferente das pessoas ricas ou bem sucedidas. E para podermos identificar se nós temos uma mentalidade rica ou pobre, vamos analisar aqui cinco exemplos de diferenças bem interessantes.
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As pessoas ricas acreditam ser responsáveis por criar a sua própria vida. Pessoas pobres acreditam que a vida simplesmente lhes acontece.
É fundamental teres a noção de que és tu que controlas a tua vida financeira. E tens de acreditar que tu és responsável pelo teu sucesso ou fracasso. É fácil arranjar desculpas para não termos conseguido algo, ou mesmo para não as fazer. É mais fácil, do que passar a ação e responsabilizar-mo-nos pelas nossas ações.
Até pode acontecer estarmos a desempenhar o papel de vítima, sem darmos conta que o estamos a fazer. Mas isso não nos ajuda. E atenção, é comum acontecer isto. É comum dizermos: “Não sei gerir o meu dinheiro porque os meus pais nunca me ensinaram”, em que não nos responsabilizamos pelas nossas ações. Ou arranjamos justificações, como: “O dinheiro não é tudo”. “Há coisas mais importantes que o dinheiro”.
Temos é de perceber que nada disto nos beneficia. Se isto te soa familiar, o que podes fazer para mudar é: cada vez que sentires que estás a fazer isto, parar e pensar o que está por trás desse pensamento, e ganhar consciência que as tuas crenças passadas não precisam de ser as tuas crenças atuais. E depois refletir sobre como podes alterar o teu pensamento, colocando as rédeas nas tuas mãos, até porque a única pessoa que pode fazer por mudar, és tu.
As pessoas ricas concentram-se no seu capital. As pessoas pobres concentram-se no seu rendimento salarial.
Acho isto super interessante. É muito normal que o nosso foco esteja no dinheiro que entra mensalmente. Até porque, é esse que temos de gerir todos os meses. Agora, o salário não deve ser visto como um valor que está lá para gastar até ao fim do mês, porque depois chega um novo mês, com um novo salário. Isso é viver de salário em salário. O que devemos pensar é como usar esse dinheiro do salário, para fazer mais dinheiro, criando um património. Ou seja, tendo salário, mas também tendo investimentos, ou mesmo um negócio próprio. Isso é património. É mais do que dinheiro.
Quem gasta tudo não tem capital nem cria património. Quem poupa já tem algum capital, mas na verdade, se não estiver investido, esse dinheiro perde valor. E quem investe, pode ter ou vir a ter um capital potenciador, ou um património. Gosto sempre de dar o exemplo do fundador da McDonald’s. Qual é o negócio da McDonald’s? Venda de Hambúrgueres. Mas isso é uma pequena parte do real negócio. A maior parte do negócio é imobiliário. O dinheiro que ganha com os hambúrgueres, é investido em propriedades imobiliárias.
E é esta abordagens que tu também deves ter. Com dinheiro dá para fazer mais dinheiro. Então começa a pensar além do teu salário. O que podes fazer com o dinheiro que recebes e que não gastes em despesas essenciais, para fazer mais dinheiro? Se ainda não tiveres convencido da importância disto, e de ter várias fontes de rendimento diferentes, aproveita para ler o artigo abaixo.
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Pessoas ricas aprendem continuamente. Pessoas pobres pensam saber tudo.
Sabes aquelas pessoas que pensam saber tudo e acham que têm sempre razão? É bem possível que sejam pobres! Estou a brincar 🙂 Mas a verdade é que quando achamos que sabemos tudo, não sentimos a necessidade de aprender mais. E isso pode não ser vantajoso para nós.
Eu estou sempre a reforçar a importância da aprendizagem e do conhecimento. Ainda mais para áreas como as finanças pessoais, em que não nos ensinam sobre isto na escola. Então tem de partir de nós. Se for verdade, e as pessoas que pensam saber tudo, realmente sabem tudo, então será que já atingiram o sucesso? Se for o caso podemos aprender com elas! Mas muitas vezes vemos que este tipo de pessoas está mais focada em ter razão, do que propriamente em atingir um objetivo financeiro ou de sucesso profissional.
Temos de pensar em o que é que queremos focar: Ter razão? Ou em atingir a independência financeira?
Com isto na cabeça e assumindo que a tua resposta é atingir a independência financeira, o que podes fazer para chegar mais perto do teu objetivo? O primeiro passo que podes dar é aprender. Adquirir conhecimento. E isso não precisa de custar dinheiro! Há muito conteúdo gratuito na internet. Eu recomendo é sempre é ir buscar informação de várias fontes diferentes, porque quanto mais opiniões diferentes conhecermos, mais bases temos para formar a nossa.
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Pessoas ricas fazem com que o dinheiro trabalhe para si. Pessoas pobres trabalham para o seu dinheiro.
Este é um dos meus tópicos preferidos. Quando comecei a trabalhar sentia-me frustrada por ter de trocar tempo por dinheiro. Se eu não trabalhasse, não ganhava. Isto não fazia sentido para mim. Não queria estar dependente disto e pensei em várias maneiras de mudar a situação.
Eu acho que a sociedade está muito focada em mostrar que temos de trabalhar para o nosso dinheiro. E se trabalharmos muito, ganhamos mais. Eu não acredito nisso. Eu acredito que temos de aprender a gerir o nosso tempo eficientemente. E aprender a colocar o nosso dinheiro a trabalhar para nós. Podemos fazer isto através de investimentos na bolsa e receber dividendos ou criando fontes de rendimento passivas.
Basicamente a visão de pessoas bem sucedidas financeiramente, é que devemos trabalhar ativamente sim, mas só até que o nosso dinheiro trabalhe suficientemente para nos substituir. E depois, quanto mais o nosso dinheiro trabalha, menos nós temos de trabalhar. Eu sou da opinião que para sermos livres, e viver o estilo de vida com mais liberdade e flexibilidade, devemos de ganhar dinheiro sem trabalhar de forma activa. Porque para mim, a independência ou liberdade financeira tem a ver com ter a liberdade de escolher onde estou, como estou e quando estou. E poder escolher como quero passar o meu tempo. E para isso, preciso mesmo que o meu dinheiro trabalhe por mim, e não ao contrário.
Há um tempo fiz um vídeo a contar como deixei de trabalhar ativamente das 9h às 18h. Se tiveres curiosidade, podes ver o vídeo aqui.
Pessoas ricas não se deixam vencer pelo medo. Pessoas pobres deixam-se vencer pelo medo.
Esta é uma grande diferença entre pessoas ricas e pobres. Enfrentar o medo e arriscar não é fácil. Mas se atingir a independência financeira fosse fácil, todos faziam. Antes de sentir o medo propriamente dito, sentimos ansiedade, que é uma antecipação do estado de alerta. O medo é uma das emoções mais primitivas que o ser humano sente e é uma estado de alerta, de elevado stress, que serve como proteção. O cérebro produz adrenalina que nos vai fazer correr mais, podendo fugir da situação de perigo.
Os nossos antepassados, ao caçar em busca de comida podiam correr verdadeiros perigo, de ataques de animais selvagens. Então precisavam desta adrenalina para conseguir fugir e correr mais rápido. (Não sou de todo especialista nesta área, mas penso que funcione assim.) Agora, nós hoje em dia já não temos esses perigos. Mas temos stress. E muito mais stress do que antigamente. Mas é um stress que se calhar não justifica a criação de altos níveis de adrenalina. Se calhar o perigo não é igual a estar cara a cara com um leão. Mas a reação do nosso corpo é a mesma… Sentimos ansiedade, produzimos adrenalina, para nada. E é importante estarmos conscientes se o medo se justifica.
Por exemplo, quando eu, há um tempo atrás, me despedi sem ter outro emprego. Foi completamente assustador. Só pensava: “E se não conseguir arranjar outro trabalho? E se agora ninguém me quiser contratar? E se as minhas poupanças acabarem, como vou pagar as contas?”. Mas, apesar de tudo isso me ter passado na cabeça, decidi mudar o switch e pensar: “Tenho de arriscar. Posso vir a criar algo muito melhor! Se tudo correr mal, começo outra vez do zero!!”. E foi este tipo de pensamento que me levou a arriscar e ter algo muito melhor hoje em dia.
Portanto, treina a tua mente e arrisca-te a fazer algo que achas que não tens coragem. Se esse risco for bem pensado e bem preparado, é muito provável que depois descubras que vale a pena.
Conta-me tudo!
E tu, que mentalidade já transformaste de pobre para rico? Partilha comigo nos comentários.
Bons investimentos!